Às 7:55h, adentro o recinto, deixo a bolsa na cadeira e vou 'dar um Bom Dia' aos meus tão queridos (às vezes nem tanto) companheiros de trabalho. Chega o chefe-mirim e dá-se então inicio ao mais um dia de trabalho.
Rádio. Telefone. Jorge. Rádio...
Estava lá eu, no meio dos meus papéis, qdo toca o rádio:
- Stéééphanie. Tão levando um carreta e já pede pro menino engatar na que tiver pronta. Não esquece, pois temos mais carretas para mandar e precisamos de espaço."
Opa, não esquece (shiiii)
Continuo ela lá nos meus papeis, concentrada, qdo chega o tal 'menino' (além dele ser um querido, não vou citar nome, pois ninguém merece estar envolvido nessa 'pastelância'), chega Eduardo, senta e abaixa a cabeça na mesa...
Sou surpreendida, com o querido menino saindo com o caminhão.
Então na tentativa de manter ele no pátio, começo a gritar (naquele volume potente e fico)
"- Nãooooooooooooooooo! Nããããoooooooooo! Nããããoooooooooo!
Eduardoooo, levanta a cabeça assustado e sem entender o pq, mas preocupado, começa a gritar tb:
" Nãooooooooooooooo!"
Olho para ele:
" Nãoooooooooooooo!"
Ele retribui o chamado, gritando com sua voz grossa:
" Nãooooooooooooooo!"
Pedi para ele desesperada:
" - Vaaaaii lááááá!"
E prontamente sai Eduardo correndo pelo escritório gritando:
"- Nãooooooooooooooo. Nãooooooooooooooo!"
Chegando na porta, vira ele com aquele cara de monstro constrangido:
- " O que que foi?"
- " O menino não pode ir embora!"
- " Sua louca, ele só tá dando ré para engatar na prontra"
- " Olha os vizinhos tudo olhandooo. Vc pode estar morrendo, gritar que eu nunca mais vou acreditar em vc. Pensei que tinha alguém machucado"
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rssssssssssssssss....